Emerald Castles


Quem já ouviu Ancient Isles e Celtic Cross, postados nesse blog, conhece o estilo de Richard Searles, violonista, compositor e intérprete de música celta, medieval e renascentista.
Em um e outro lugar, vi este álbum classificado como Renascentista, mas devo discordar. Que o ouvinte me corrija se eu estiver errado, mas o que mais há entre essas músicas de Emerald Castles é o bom e velho celta. O ritmo vai de lento a animado, talvez te faça sentir o impulso louco de dançar algumas destas obras, mas, ao contrário de Dance of the Celts e Qëlthóne, esses celtas mais tradicionalzões, a maioria das faixas do Castles não usam estruturas melódicas tão simples, girando em torno de um ou dois temas por música (com excessão de uma ou outra).
Searles conta histórias com estas cordas, faz emanar de cada nota um sentimento que não ouso tentar descrever. A quem procurar uma explicação mais pragmática deste álbum, tente imaginar um híbrido de Ancient Isles e Celtic Cross, e, para quem já conhece o músico, de Scarborough Fair.

Aliás, não só o violão, como outros instrumentos, sopros e cordas, são até que abundantes neste disco. O que talvez dê esta impressão ocasional do renascentista seja o uso de uma percursão característica, semelhante a um pandeiro, mas cujo nome não me é conhecido. Talvez, também, isto seja decorrente do uso do oboé, em alguns momentos.

Talvez não tão próprio para uma apreciação tão dedicada quanto a de Ancient Isles, Emerald Castles não fica atrás de nada feito pelo Searles, e, conseqüentemente, de quase nada celta que já fez-se. E, para não deixar de comentar umas seletas faixas, falo de Morrison's Jig, primeira, cuja profundidade é estarrecedora e merece que se faça silêncio apenas para ouví-la.

Link nos comentários, e abraço a todos.

Um comentário:

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